terça-feira, 28 de fevereiro de 2012



Liberdade

Quem dera enveredar-me,
Neste mundo desconhecido,
Seguir caminhos incertos,
Sem ninguém pra dizer não,
Fazer do mundo o meu lar,
Sem regras para seguir,
Sem hora para acordar,
Sem hora para dormir,
E nas noites de céu aberto,
Poder sentir bem de perto,
A magia das noites de lua,
E quando o sono chegar,
Deitar numa barraca pequena,
Que até minha alma serena,
Sob o som da noite lá fora,
Tranqüila poder descansar,
Quem dera acordar bem cedinho,
Poder ver o sol ressurgindo,
No horizonte ainda mais lindo,
Com todo o seu esplendor,
Aquecendo todo meu ser,
Quem dera andar nas areias,
Banhar-me nos mares da vida,
Sem pressa para chegar,
Sem pressa para partir,
Viajar pelo mundo afora,
Ser livre de toda ambição,
Ser feliz em cada aurora,
Sem medo, 
Sem solidão.

2 comentários:

  1. Que lindo poema! Esses são os desejos que guardamos no recanto de cada um de nós. E os alimentamos com afinco e esperança, enquanto travamos a batalha do dia a dia.

    Obrigado por prestigiar A Notícia no Divã!
    Parabéns pelo blog!
    Estamos te seguindo.
    Um ótimo dia pra ti!

    Abraços,
    Carlos Pinho e equipe.

    ResponderExcluir
  2. Gostei. Lindo.
    Parabéns pelo talento.

    Bjos da Cléo.

    http://vejoporai.blogspot.com/

    ResponderExcluir