domingo, 4 de março de 2012



 Pesquisadore japoneses querem clonar mamute



Pesquisadores japoneses têm um projeto ambicioso. Eles querem dar vida a um mamute, utilizando para isso a tecnologia de clonagem atual. O plano é que o animal, extinto há milhares de anos, ressuscite dentro de cinco anos.
Segundo notícia publicada pelo jornal "Yomiuri Shimbun", a reprodução do animal seria feita a partir de tecidos retirados da carcaça de um marmute, que está preservada em um laboratório russo.
Divulgação

Pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, querem recriar mamute a partir de carcaça conservada na Rússia
Pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, querem recriar mamute a partir de carcaça conservada na Rússia Para criar o "gene mamute", os cientistas injetariam células contendo DNA do mamute em células de elefantes sem núcleo.
Depois, o embrião, com as informações genéticas do mamute, se desenvolveria no útero de uma elefanta comum.
Ao contrário dos dinossauros, muitos restos de mamutes encontrados até hoje ainda conservam células que podem ser usadas em clonagens.
O professor AKira Iritani, da Universidade de Kyoto, lidera o estudo. Sua equipe desenvolveu, com sucesso, uma técnica de extrair DNA de células congeladas --antes, elas acabavam danificadas pelas baixas temperaturas.
Criar espécies clonadas a partir de células retiradas de animais mortos não é uma coisa nova no histórico japonês. Eles já viram nascer um camundongo clonados nessas mesmas condições.



Um bebê mamute encontrado no permafrost (região permanentemente congelada) no noroeste da Sibéria pode ser o espécime mais bem preservado já achado até hoje.

  Fonte : folha.com 

 

  

 Violência na Grande Florianópolis04/03/2012 | 21h49Atualizada em 04/03/2012 | 21h49

Irmã de nove anos ajudou a socorrer menina atingida por bala perdida em Palhoça

Delegacia de Polícia de Palhoça não informou se o autor dos disparos teria sido identificado


Irmã de nove anos ajudou a socorrer menina atingida por bala perdida em Palhoça Felipe Carneiro/Agência RBS
Enterrado corpo de menina de 10 anos vítima de bala perdida em Palhoça Foto: Felipe Carneiro / Agência RBS

Gabrielle Bittelbrun

A primeira a tentar socorrer Rafaela Chlemper Melo, de 10 anos, atingida por uma bala perdida na noite de sábado, em Palhoça, foi a irmã de nove anos. Os outros familiares chegaram instantes depois e chamaram por socorro. Quando a mãe ou os pais chegaram com o jantar, a menina já estava estendida no chão, cercada por uma vizinhança incrédula.

O alvo dos disparos era Cleito Ademilson Teles, de 25 anos, que também foi baleado e morreu. A Delegacia de Polícia de Palhoça investiga o caso e não informou se o autor dos disparos teria sido identificado.

O sábado de Rafaela foi com brincadeira entre os irmãos e visita dos avós na casa do pedreiro, da funcionária de um posto de saúde e dos seus quatro filhos. De acordo com o avô, Ivan Chlemper, passava das 20h quando a mãe teria saído de carro para buscar comida, em uma lanchonete próxima. Como a irmã mais velha, de 14 anos, estava na casa de uma amiga, Rafaela ficou com os dois irmãos menores, uma de nove e um de quatro, e o pai. Outras versões apontam que o pai teria saído junto com a mãe.

Rafaela teria ido para a frente de casa, esperar a poucos passos do portão, na Rua Carlos Napoleão Poeta. Foi quando teria ouvido alguma movimentação e se voltou para o lado esquerdo da rua. Era cerca de 8h45min quando a menina foi atingida na cabeça por uma bala perdida.

Familiares contam que o corpo chegou a ficar na chuva, pois o Instituto Médico Legal (IML) teria demorado cerca de duas horas para chegar na casa. O IML afirmou que só serão possíveis informações sobre o caso nesta segunda-feira. Segundo a família, o primeiro objetivo dos trabalhos do Instituto teria sido o jovem que era o alvo dos disparos e que também estava morto, algumas casas para frente.



Velório e enterro da menina


No velório de Rafaela, dezenas de amigos, familiares e conhecidos choraram a morte da menina. Vizinhos se lembram de uma menina simpática que pedia ferramentas emprestadas para o pai. Familiares contam que ela era tranquila e não costumava ficar na rua, gostava mais de brincar de boneca e escolinha no quintal ou na casa das amigas. Rafaela queria ter uma casa grande para poder cuidar de todos os animais que vivem na rua. Toda essa delicadeza e compaixão da criança cativavam.
— Convivi com ela dois anos e era como se eu a conhecesse a vida inteira. Ela era como uma filha para mim — contou o ex-professor de catequese, Gilson de Oliveira.

— Era uma menina meiga, querida, não tinha como não gostar dela — complementa o avô. Rafaela foi enterrada no domingo a tarde cemitério Passa do Vinte, em Palhoça.

DIÁRIO CATARINENSE

 

Um comentário:

  1. Sobre Mamutes:
    Gostei do tema e até já publiquei em meu blogue www.jairclopes.blogspot.com o texto "Mamutes congelados" em 12/08/11. Parabéns pelo belo blogue, JAIR.

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