segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Último ato

Quando as luzes se apagarem,
E no palco da vida,
Em meu último ato,
Uma pequena platéia,
Ainda me aplaude,
Olhos tristes vertendo saudade,
Esquivando-se da dor,
Carregando o meu andor,
Sabendo que a hora ¨essa ¨chegou,
E o pequeno ator da vida,
Que tão pouco foi lembrado,
Agora será esquecido,
E no momento tão esperado,
Num silencio angustiado,
Alguém não quer que eu vá embora,
A pequena cortina se abre,
Uma lagrima fria de seu rosto rola,
Um último adeus,
A cortina se fecha,
Será que há tempo de aparar as arestas?
Será que serei lembrado por tudo que fiz?
Só sei que agora bem pouco me resta,
Que apesar de toda tristeza,
Aqui permanece um homem feliz.

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