quarta-feira, 30 de março de 2011

Maria

O amor resplandecia,
Em seu meigo semblante,
Suas risadas estremeciam,
O seu corpo ofegante,


Seus olhos tristes,
Transmitiam alegria,
Mas sofriam em silêncio,
Toda dor e agonia,

Carregava em seu ombro,
O peso de seu fardo,
Que aos olhos de tantos,
Não era tão pesado,

Seu corpo não dormia,
Enquanto todos não chegavam,
E feliz ela sorria,
Quando todos ali estavam,

Não lhe faltava tempo,
Para expressar todo seu amor,
E era nesses momentos,
Que parecia não ter dor,

Sentia-me fraco, impotente,
Diante de tanta bravura,
Seu olhar puro e ardente,
Expeliam sentimentos de ternura,

Mulher forte,
Guerreira do amor,
Que até perto da morte,
Seu recado nos deixou.

Mesmo nome da mãe de Jesus,
Mãe do amor, da alegria,
Carregastes a tua cruz,
E o nome de Maria.

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